Amamentação

Acredito muito na campanha em prol do aleitamento materno deste ano...

Acho que ficou muito claro que cabe aos profissionais incentivar a sua prática, ao invés de acreditarem que existe uma opção mais "prática" para este ato do que a amamentação no seio.

Ouvimos de especialistas, que não saudável comer muito açucar, muito sal, gordura..etc...São orientações que sabemos através de evidências cientificas e clínicas que são prejudiciais a saúde!

E o leite materno é a mesma coisa, sabe-se da sua importância para a saude do bebê, a curto, médio e longo prazo!E mesmo assim, a sua práica corre riscos???

Portanto eu acredito e assino em baixo:

AMAMENTAR É UMA ATITUDE PESSOAL.INCENTIVAR É UMA ATITUDE PROFISSIONAL!!

Seu filho ainda não fala???

Segundo a literatura existem alguns sinais de alerta para desordens da linguagem na criança, tais como:

• nenhuma palavra emitida até os 18 meses (1 ano e 6 meses);



• não colocação de duas palavras juntas aos 2 anos;



• ausência de desempenho imitativo e simbólico aos 2 anos;



• não formação de sentenças (frases) aos 3 anos;



• discurso incompreensível aos 3 anos.

O atraso na linguagem e/ou fala pode ocorrer três vezes mais em meninos do que em meninas (Oller e cols.1999)

Caso você observe um destes sinais em seu filho converse com o pediatra e procure um fonoaudiólogo!

Amamente!!

A sucção do bebê no peito faz com que ocorra o desenvolvimento motor-oral adequado, promovendo o estabelecimento correto das funções realizadas pelos orgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, mandíbula, maxila, bochechas, palato mole, palato duro, soalho da boca, musculatura oral e arcadas dentárias) durante a função de sucção.
O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor-oral adequado, provocando alterações na postura e na força dos orgãos fonoarticulatórios e prejudicando as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala. A falta da sucção fisiológica ao peito pode interferir no desenvolvimento motor-oral, possibilitando a instalação de má oclusão, respiração oral e alteração motora-oral.
Pesquisas mostram uma relação direta entre o uso de mamadeira e a presença de hábitos orais. De modo que nas crianças alimentadas com mamadeira, a freqüência de hábitos de sucção indesejáveis é maior, sendo que após o desmame, há a tendência do estabelecimento da sucção digital ou da chupeta

Portanto mamães:

AMAMENTE SEU FILHO E CASO HAJA DIFICULDADES PROUCURE UM PROFISSIONAL QUE SAIBA COMO AUXILIÁ-LA NESSE PROCESSO!!E PRINCIPALMENTE, APOIE SUA DECISÃO PELA AMAMENTAÇÃO!!!

Afeto e Aprendizagem!

Aprendi com minha querida irmã, pedagoga, psicopedagoga e excelente profissional, Camila Viti, a importância do afeto do educador no processo de aprendizagem! Estimulando a criança a encontrar caminhos para transpor suas dificuldades e encontrar soluções por si mesma.

O clima afetivo da relação aluno-professor, presente em indicadores não-verbais (olhares, gestos..) e pelas estratégias metacomunicativas (meios facilitadores), possibilita a criança notar a importância de seus atos, capaz de auxiliá-la a construir uma "novidade".

Assim, cria-se um clima de confiança mútua muito claro, sem ambigüidades e de SUCESSO.

Viva as professoras que fazem essas crinças com dificuldades no processo de aprendizagem superarem suas dificuldades!Vocês são fundamentais!Pois sabem que cada indivíduo é único!!

obs.Era palmatória e militar...já foi!! (Ainda bem..rs..)

Ações preventivas para mastites!

Sabe-se que há várias maneiras de evitar a mastite, algumas delas são:

1. Boa pega,


2. Aleitamento sob livre demanda ( a hora que o bebê quiser!)


3. O esvaziamento completo da mama durante a amamentação


4. Mudança de posição (cavalinho/invertida,etc..)


5. Ordenha do peito (manual,hein?!)nos casos de produção de leite maior que a demanda do lactente


6. Estímulo ao aleitamento materno e ao autocuidado (cuidado com as compressas: quente e fria).
   

Para que serve a fonoaudiologia na amamentação???

A Fonoaudiologia é a ciência que estuda e atua nas funções orofaciais (musculatura da face- seu desenvolvimento e suas funções) e na deglutição.

Assim, questões relacionadas as chamadas Disfunções Orais, apresentadas pelos bebês, podem receber auxilio do fonoaudiólogo!

São algumas delas: sucção de lábio ou lingua; tensão oral excessiva; padrão mordedor; língua posteriorizada, entre outras!

Oferecendo também um atendimento humanizado e qualificado as mães com dificuldades em amamentar seus filhos, auxiliando na promoção e proteção do aleitamento materno exclusivo.

O atendimento de fonoaudiologia com ênfase em amamentação atende diversos casos, dentre eles:
 Fissuras mamilares;
 Mamilos curtos, planos ou invertidos;
 Mamas ingurgitadas;
 Mães inseguras quanto a produção de leite;
 Re-lactação ( Bebes com período de internação prolongado/Amamentação de bebês adotivos );
 Amamentação em situações especiais (Prematuridade/Fissuras Lábio Palatais/Gemelar/Frênulo lingual curto/Síndrome Genéticas) ;
 Retorno da mãe ao trabalho ;

Processamento Auditivo

É de grande importância a identificação das Desordens do Processamento Auditivo Central em crianças com distúrbio de aprendizagem, a fim de encontrar o método mais adequado de tratamento terapêutico.
Processamento Auditivo Central (PAC) refere-se aos mecanismos e processos realizados pelo sistema auditivo responsável pelos seguintes fenômenos comportamentais:

Localização sonora;
Discriminação sonora;
Reconhecimento auditivo;
Aspectos temporais da audição (resolução, mascaramento, integração e seqüência temporal);
Desempenho auditivo com sinais acústicos em competição;
Desempenho auditivo em situações acústicas desfavoráveis.

Algumas crianças em fase de alfabetização apresentam dificuldade em aprender a ler e escrever, sendo encaminhadas para avaliação de ORL, neuropediatra, psicopedagoga, fonoaudióloga, e outros profissionais ligados ao desenvolvimento infantil e à aprendizagem escolar. Estas crianças podem apresentar uma Desordem do Processamento Auditivo Central (DPAC), manifestando diferentes problemas clínicos, especialmente com relação à linguagem compreensiva e processo de aprendizagem. (Kozlowski L. et al, 2004)